A energia eléctrica chega a faltar 17 vezes numa hora no Tribunal Judicial de
Peso da Régua, denunciou hoje o Sindicato dos Funcionários
Judiciais.
Em declarações
à agência Lusa, a dirigente sindical Felicidade Domingues disse
também que o tribunal tem apenas dois computadores a funcionar, assegurou que
algumas audiências estão a ser gravadas em aparelhos portáteis, a pilhas, e
disse que a energia não consegue alimentar os
aquecedores.
De tudo isto, resulta, de acordo com a dirigente sindical, que a maioria das audiências estão a ser adiadas e, nas poucas que se conseguem fazer, estão todos a tiritar de frio.
"As condições do tribunal estão a agravar-se cada vez mais", referiu a dirigente, lamentando que anteriores alertas sobre esta questão não tenham sortido qualquer efeito.
"A situação, que foi já denunciada por nós em 1992, agravou-se este ano por causa das temperaturas muito baixas numa região que, já em circunstâncias normais, tem um Inverno muito frio", disse.
"Com estas quedas constantes de energia é impossível fazer justiça. Parece fácil resolver o problema, mas a verdade é que nada se faz", lamentou.
O Ministério da Justiça está a construir uma segunda sala de audiências no rés-do-chão do tribunal, aproveitando o espaço libertado por um notário, que transitou para outras instalações.
"Mas isso não é a intervenção prioritária, o que é preciso resolver de imediato é a questão da energia, que se arrasta há décadas e que agora atingiu todos os limites", comentou a dirigente sindical Felicidade Domingues.
Também contactada pela Lusa, a delegada da Ordem dos Advogados em Peso da Régua, Paula Santos, confirmou que as quebras de energia são "constantes".
Um julgamento que implicava uma audição por videoconferência, que deveria realizar-se hoje de manhã, acabou por ser adiado, e outro, que foi realizado na biblioteca do tribunal, foi gravado com um aparelho portátil, a pilhas.
A juiz-presidente do tribunal, Sandra Nascimento, não quis prestar esclarecimentos sobre a matéria.
Nenhuma fonte adiantou a pendência no Tribunal de Peso da Régua, que tem dois juízos de competência genérica.
Por sua vez, fonte do Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Justiça afirmou à Lusa que "no âmbito da obra que está a decorrer nas instalações do tribunal de Peso da Régua, em que a remodelação da parte eléctrica está incluída, está previsto o aumento da capacidade do quadro eléctrico do edifício".
De tudo isto, resulta, de acordo com a dirigente sindical, que a maioria das audiências estão a ser adiadas e, nas poucas que se conseguem fazer, estão todos a tiritar de frio.
"As condições do tribunal estão a agravar-se cada vez mais", referiu a dirigente, lamentando que anteriores alertas sobre esta questão não tenham sortido qualquer efeito.
"A situação, que foi já denunciada por nós em 1992, agravou-se este ano por causa das temperaturas muito baixas numa região que, já em circunstâncias normais, tem um Inverno muito frio", disse.
"Com estas quedas constantes de energia é impossível fazer justiça. Parece fácil resolver o problema, mas a verdade é que nada se faz", lamentou.
O Ministério da Justiça está a construir uma segunda sala de audiências no rés-do-chão do tribunal, aproveitando o espaço libertado por um notário, que transitou para outras instalações.
"Mas isso não é a intervenção prioritária, o que é preciso resolver de imediato é a questão da energia, que se arrasta há décadas e que agora atingiu todos os limites", comentou a dirigente sindical Felicidade Domingues.
Também contactada pela Lusa, a delegada da Ordem dos Advogados em Peso da Régua, Paula Santos, confirmou que as quebras de energia são "constantes".
Um julgamento que implicava uma audição por videoconferência, que deveria realizar-se hoje de manhã, acabou por ser adiado, e outro, que foi realizado na biblioteca do tribunal, foi gravado com um aparelho portátil, a pilhas.
A juiz-presidente do tribunal, Sandra Nascimento, não quis prestar esclarecimentos sobre a matéria.
Nenhuma fonte adiantou a pendência no Tribunal de Peso da Régua, que tem dois juízos de competência genérica.
Por sua vez, fonte do Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Justiça afirmou à Lusa que "no âmbito da obra que está a decorrer nas instalações do tribunal de Peso da Régua, em que a remodelação da parte eléctrica está incluída, está previsto o aumento da capacidade do quadro eléctrico do edifício".
JGJ. in RTP